Na Seringô, a borracha ganha um novo significado. O seringueiro deixa de ser apenas um trabalhador sem autonomia e mão de obra barata, que produz uma borracha bruta, sem qualidade e sem valor, para se tornar um empreendedor, dono do seu próprio negócio.

Em um processo colaborativo, o marido coleta o látex, enquanto a mulher e os filhos transformam parte desse material em biojoias e artesanatos. O que sobra é convertido em borracha ecológica, utilizada na produção de calçados sustentáveis pela Seringô.

Essa transformação resgata a dignidade do trabalho extrativista, dá voz e poder às mulheres, garantindo proteção familiar, mais qualidade e valor agregado aos produtos, além de fortalecer a economia local e reduzir o impacto ambiental.